O Critério das Federações de Bodybuilding no Brasil!
Como todo ano é a mesma coisa, vou explicar como funciona o critério das federações de Bodybuilding aqui no Brasil:
No palco temos 3 possíveis atletas para o Top 3.
Atleta 1 – Muito conhecido, embaixador da Federação. Já gravou DVD, é patrocinado e competiu nessa federação a vida toda. Shape bom, porém longe do ideal, dilatado, linhas feias, abuso de óleo aparente.
Atleta 2 – Atleta novo, com seus 25 anos em media. La do interior de uma cidadezinha, compete a primeira vez no evento, nunca competiu, está treinando há anos por que coloca uma grande expectativa no bodybuilding, compete para si, tem um shape foda, uma linha foda, peca um pouco nas poses, mas tem definitivamente o melhor condicionamento do Top 3.
Atleta 3 – Macaco velho, compete há 15 anos em várias federações. Nome conhecido, shape já está estragado de tanto abuso. Tem patrocínio de uma empresa grande, não ganha mais campeonato grande porque fez muitos inimigos. Ainda assim, com seu estômago dilatado, consegue boas colocações, pois está sempre presente na mídia.
Advinha o atleta que não vai ganhar? É muito simples… As federações se tornaram empresas que visam o lucro. Cada troféu é um investimento. Vocês acham que eles vão investir em gente que não traz retorno para a federação?
Agora isso é culpa de quem? Da federação? Ou dos atletas que se prestam a isso? Todo Arnold Classic é a mesma ladainha. Você já viu um atleta desconhecido ganhar de nomes conhecidos? Pois é, o bodybuilding se tornou um esporte político.
Por isso eu falo, nosso papel como coach e atleta é de subir o melhor e mais impressionante possível. Resultado e reconhecimento infelizmente se tornaram uma piada. Não existe mais reconhecimento para aquele cara que sofreu o inferno e está mais condicionado, se ele não for da panelinha, é claro!
RIP Bodybuilding competitivo!
ATENÇÃO: Este artigo serve apenas para fins informativos e não se destina a fornecer assistência médica. Este artigo possui autorização expressa do autor.
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