Levantadora de peso trans bate quatro recordes mundiais em apenas um dia de evento. Você acha justo?
Bom, este é um assunto que divide opiniões em todo o planeta, mas contra fatos não há argumentos. Não pode ser mera coincidência que uma levantadora de peso transgênero tenha conseguido quebrar 4 recordes mundiais em apenas um único dia no evento Raw Powerlifting Federation. Que saber mais como ficou esta história? Confira o artigo até o fim!
A levantadora de peso (ou levantador, pra quem preferir) Mary Gregory — biologicamente homem, mas que compete com mulheres — anunciou sábado no Instagram a quebra de quatro recordes mundiais de mulheres em um único dia no evento Raw Powerlifting Federation: Masters world squat, open world bench press, masters world deadlift e masters world total.
No entanto, um par de medalhistas olímpicas — que por acaso são mulheres biológicas — criticaram a vitória de Gregory.
A primeira foi a ex-nadadora Sharron Davies, que ganhou uma medalha de prata pela Grã-Bretanha nos Jogos Olímpicos de Verão de 1980. Davies — que tem sido sincera contra as mulheres transgêneras competindo contra as mulheres biológicas — twittou que Gregory tem um “corpo masculino com fisiologia masculina” e que “uma mulher com biologia feminina não pode competir. É um campo injusto, sem sentido”.
Dame Kelly Holmes, que ganhou duas medalhas de ouro — em provas de 800 e 1.500 metros — pela Grã-Bretanha nas Olimpíadas de 2004 em Atenas, observou que “é uma piada sangrenta e tudo está se preparando para que as mulheres biológicas boicotem certos eventos”.
“Que tenha uma categoria trans, se necessário, mas ainda melhor que tenha jogos trans. Caso contrário, estou começando a me preocupar com a reação e abuso que a comunidade trans vai começar a partir dos espectadores. Vai acontecer!”
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É justo aceitar atletas trans no esporte feminino?
Muita gente vai falar que sim, outros vão falar que não, e a discussão vai seguir pra sempr… O fato é que hoje já temos exemplos claros de que atletas trans levam vantagem em relação a atletas mulheres biológicas.
No Brasil temos o caso da jogadora Tifanny Pereira de Abreu, que atua na liga feminina de vôlei. Especialistas alegam que é injusto uma atleta transgênero disputar igualmente com uma mulher biológica, mesmo que atualmente seus níveis hormonais estejam iguais. Porém, é preciso levar em consideração que durante um fase da vida, o desenvolvimento da atleta foi em um corpo masculino. Explosão muscular, capacidade respiratória, estrutura óssea, etc, são fatores que nunca irão mudar!
Na nossa opinião, é totalmente injusto que atletas trans participem de ligas profissionais femininas, pois é claro que existe uma vantagem no meio disso tudo. Creio que a pressão pela igualdade de gêneros que temos hoje muito ativa no país, seja o principal fator para que casos como esses estejam acontecendo.
E você, o que acha disso? Acha justo ou injusto? Deixe seu comentário e até a próxima!
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